Aparência que o produto terá ao consumidor final deixou de ser item supérfluo e passou a ser considerada elemento estratégico no desenvolvimento industrial.
Nas últimas décadas, a tecnologia deixou de ser diferencial competitivo no mercado e a aparência do produto ganhou importância. Os fatores considerados relevantes na escolha de um produto deixaram de ser apenas a tecnologia e passaram a ser o preço e o design do mesmo.
O designer holandês Jacob Breur, que dá consultoria aos incubados do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), afirma que o design é altamente vantajoso, pois confere uma variação estilística de formato, diferenciando o produto dos concorrentes e agradando o consumidor. Considerado hoje uma ferramenta do marketing, diz Jacob, o design deixou de ser uma futilidade, algo supérfluo. Tornou-se parte da inovação da produção para manter a empresa competitiva e a marca viva.
A definição da aparência de um produto, no entanto, não é apenas pelo efeito estético como era há alguns anos. O design é o processo de adaptação do ambiente artificial às necessidades físicas e psíquicas dos homens na sociedade.
Hoje em dia o design abrange criar produtos realmente necessários ao consumidor, melhor aproveitamento da matéria-prima, uso racional da mão-de-obra e do espaço físico e também, sem dúvida alguma, uma forma eficaz de seduzir o consumidor ao produto. Entretanto, não basta apenas o produto ser visualmente agradável se a embalagem não for atrativa o bastante. Toda embalagem deve mostrar qual é a inovação do produto e o benefício que ele traz ao consumidor.
Estudo de casos
Dentro do Cietec diversos são os casos de produtos que deram valor ao design e isso gerou benefícios. É o caso da Coll e do seu produto, a alisadora de roupas Agillisa. De acordo com a arquiteta Célia Jaber de Oliveira, sócia da Coll, design é tudo. Na definição de seu produto foi baseado na linha branca de eletrodomésticos. Cantos arredondados, cor branca, uso de transparência, são alguns dos elementos levados em consideração. Além disso, segundo Célia, tais definições devem acompanhar todo o processo produtivo garantindo economia em embalagem, matéria prima, produção entre outros.
Já a Khemia vive a parte inicial desse desenvolvimento. Seu produto, um sistema para a eliminação de microorganismos sem uso de processos químicos, ainda não possui uma aparência definida. Assim, de acordo com o administrador da Khemia Johny Francisco Ros de Almeida o produto ainda necessita dessa imagem para ser comercializado.
Extraído de Administradores
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