Por Gabriel Smirne - profissional de marketing digital
A época do Cadê? e do
HTML deixa saudades, mas a nova internet acabou com a minha dor-de-cabeça
Só
quem fez um site há 10 anos sabe. As horas passadas corrigindo vírgulas nos
códigos HTML, a demora para subir os sites no ar nos servidores ftp e os antigos “contadores” de
visitas. O melhor de tudo era inserir manualmente o site nos mecanismos de
busca, que na época eram o Cadê? e o Altavista. Bons tempos, que trazem até um pingo
de nostalgia. Na época, eu tinha um site sobre filmes de terror e adorava
passar minhas madrugadas trabalhando no Front Page Express.
A
Web 2.0 chegou atropelando tudo com a sua velocidade. Tudo agora é “real time”. A transição do publico
brasileiro do Orkut para o Facebook representa uma mudança não só de rede
social mas uma mudança de lógica de como a internet funciona. Hoje em dia o
Orkut ficou até um pouco sinistro, um cemitério de perfis esquecidos (acho que
me inspirei lembrando dos meus tempos de filmes de terror).
Essa
mudança de pensamento aconteceu mais rápido que a atualização das plataformas.
O público quer coisas simples, eficientes como um app. Para mim, uma das melhores notícias de ultimamente é a
separação definitiva do design digital e da construção técnica dos sites.
Na
época que construí meu site, ao mesmo tempo que desenhava meus logos, editava
minhas imagens e trabalhava no visual da homepage,
tinha que passar horas corrigindo os códigos e brigando com os servidores. Tem
muita gente por aí que adora essa parte, mas a minha vontade sempre foi focar
no design e não depender de serviços externos para a construção de sites.
A
chegada dos softwares nuvem foi a solução que eu precisava. Criar um site
diretamente do navegador, com funcionalidades que não podem faltar na Web 2.0.
de hoje como arraste-e-solte, widgets
de redes sociais e o melhor de tudo: códigos HTML feitos automaticamente. O que
sobra para mim é focar no design, na análise do Google Analytics e na interação das redes sociais.
Uma
plataforma-nuvem de construção de sites recém-chegada no Brasil é a BaseKit, uma empresa de Londres que
oferece soluções simples para problemas complexos.
Os designers podem criar seu
próprio site mas também utilizar o construtor para criar sites para
clientes e até entrar na rede profissional BaseKit, que oferece alguns jobs, pagando R$175 de comissão por cada
site criado.
A
melhor parte de usar construtores como este é a rapidez e o foco exclusivo no
design. Em uma hora se pode criar um site simples de 3 páginas, com widgets das
redes sociais, formulários de contato, funcionalidades de e-commerce e otimização SEO. Essas novas facilidades unidas com a grande
quantidade de pequenas empresas sendo criadas no Brasil (que precisam de um
site) criam uma oportunidade de negócio enorme para os designers que querem
começar a fazer “freelas” sem dor-de-cabeça
Por Gabriel Smirne, - profissional de marketing digital
Contato:
@gasmirne
gsmirne@gmail.com
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